Caso Nelson: suspeito se passou por empresário e trocou mensagens com mulher da vítima, diz polícia

  • 08/07/2025
(Foto: Reprodução)
Investigações apontaram que Nelson Carreira Filho foi morto entre 11h40 e 12h45 do dia 16 de maio e mensagem foi enviada à esposa 12h47. Marlon Couto pegou o celular e tentou criar provas falsas. Polícia indicia cinco pessoas da mesma família por morte de empresário em Cravinhos, SP As investigações da Polícia Civil sobre a morte do empresário Nelson Carreira Filho apontam que Marlon Couto Paula Júnior chegou a se passar pela vítima em uma troca de mensagens com a mulher de Nelson logo depois do assassinato. Siga o canal g1 Ribeirão e Franca no WhatsApp O inquérito policial foi concluído na segunda-feira (7) e indiciou Marlon Júnior, cinco pessoas da família dele e dois prestadores de serviço pelos crimes de homicídio, fraude processual, falsidade ideológica, ocultação de cadáver e falso testemunho. (veja mais abaixo) Segundo o delegado Heitor Moreira Assis, o crime foi premeditado. De acordo com as investigações, Nelson, que vivia em São Paulo (SP) com a família, chegou para a reunião de negócios em Cravinhos (SP) entre 11h40 e 12h do dia 16 de maio. Ele foi morto em um intervalo de tempo entre 11h40 e 12h45. Ainda de acordo com as investigações, Marlon atirou em Nelson em um momento que a vítima estava distraída com o celular, aproveitou o aparelho desbloqueado e fingiu ser o empresário. Às 12h47, a mulher de Nelson recebeu uma mensagem no celular dizendo que ele 'tinha chegado' para a reunião e estava 'conversando com os meninos'. Ainda de acordo com as investigações, neste momento já era Marlon quem falava no lugar de Nelson. À época do crime, quando o caso ainda era tratado como desaparecimento, Marlon chegou a dizer que Nelson o avisou que precisaria voltar para São Paulo por conta de um compromisso com a mulher. Em troca de mensagens com mulher de Nelson Carreira Filho, Marlon Couto Júnior fingiu ser o empresário em Cravinhos, SP Reprodução/EPTV Para a polícia, Marlon tentou criar uma 'prova falsa' para atrapalhar as investigações. Ele também contou com a ajuda de Carlos Eduardo da Silva Cunha, técnico em monitoramento que realizava manutenção no eletroímã da empresa. Em depoimento, Carlos chegou a dizer que esteve no local por volta das 13h30 e viu Nelson com vida. Ele foi indiciado por falso testemunho. Procurado pela EPTV, afiliada da TV Globo, Carlos disse que não sabia do assunto. O inquérito policial apontou também participações dos pais de Marlon, Marlon Couto Paula e Lílian Patrícia Paula, do irmão, Murilo Couto Paula, da mulher de Marlon, Marcela Silva de Almeida, e do tio dela, Tadeu de Almeida Silva. LEIA TAMBÉM Cinco pessoas da mesma família estão entre os indiciados por morte de empresário Desaparecimento de empresário de SP após reunião no interior completa um mês Procurada pela EPTV, a defesa de Murilo disse que o inquérito tem muitas páginas e não tem como falar sobre o assunto. A defesa de Marcela negou envolvimento no crime e afirmou que vai provar a inocência dela. A defesa de Tadeu disse que ele não participou do homicídio e vai provar na Justiça. Ele está preso desde o dia 29 de maio. Marlon Couto e Lilian ainda não têm advogados constituídos. O inquérito também indiciou Felippe Miranda, por ajudar Marlon a jogar o corpo de Nelson no rio. Ele está preso e a defesa nega participação na morte do empresário. Ao todo, oito são investigados. Veja os crimes que cada um dos envolvidos foi indiciado: Marlon Couto Júnior: homicídio, ocultação de cadáver, falsidade ideológica e fraude processual Tadeu Almeida Silva: homicídio, ocultação de cadáver, fraude processual Marcela Almeida: fraude processual Felippe Miranda: ocultação de cadáver, fraude processual Murilo Couto: ocultação de cadáver, falsidade ideológica Marlon Couto Paula: favorecimento pessoal Lílian Patrícia Paula: favorecimento pessoal Carlos Eduardo da Silva Cunha: falso testemunho O caso Nelson Carreira Filho, de 43 anos, que morava em São Paulo (SP), desapareceu no dia 16 de maio após participar de uma reunião de negócios em Cravinhos. Até o momento, estão presos temporariamente Felippe e Tadeu. Marlon Júnior está foragido. Marcela chegou a ser presa, mas a Justiça a concedeu liberdade no dia 29 de junho. A Polícia Civil acredita que Nelson tenha sido morto por desavenças comerciais após reclamar com Marlon sobre o uso de uma marca de produtos para emagrecer que tinha patenteado e cobrava R$ 100 mil do parceiro. O empresário Nelson Francisco Carreira Filho, desaparecido depois de reunião de negócios em Cravinhos, SP Redes Sociais Tadeu, gerente da fábrica de suplementos de Marlon, se entregou à polícia duas semanas depois do desaparecimento de Nelson. Ele é suspeito de ajudar Marlon a enrolar o corpo de Nelson em lonas antes de ser jogado no rio. Segundo o delegado Heitor Moreira, no dia do crime, Tadeu agendou uma dedetização na empresa onde estava marcada a reunião com a vítima e todos os funcionários foram dispensados. Por conta disso, a polícia acredita que ele tenha ajudado a planejar o crime. Em depoimento, o gerente afirmou que ajudou a ocultar o corpo de Nelson e que levou o carro do empresário até São Paulo. O veículo foi achado abandonado em uma rua da zona Norte da capital. À polícia, Tadeu revelou que, após matar Nelson com um tiro, Marlon colocou o corpo em uma caminhonete e o levou até um rancho em Miguelópolis para jogá-lo no rio. Durante a perícia realizada no prédio em Cravinhos, vestígios de sangue foram encontrados com ajuda do luminol. Felippe Miranda, apontado como o responsável por ajudar Marlon a jogar Nelson no rio, foi preso em Uberlândia (MG) no dia 5 de junho. O corpo do empresário ainda não foi localizado. Veja mais notícias da região no g1 Ribeirão Preto e Franca VÍDEOS: Tudo sobre Ribeirão Preto e região

FONTE: https://g1.globo.com/sp/ribeirao-preto-franca/noticia/2025/07/08/caso-nelson-suspeito-se-passou-por-empresario-e-trocou-mensagens-com-mulher-da-vitima-diz-policia.ghtml


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